Para quem não conhece o guitarrista Jarley Brandão
Me converti aos 13 anos de idade quando meu irmão mais velho (Harley) se converteu e começou a ir em uma igreja. Naquela de sempre acompanhar o irmão eu me converti também. Depois dos filhos terem se convertido meus pais também se converteram ao Senhor.
Nada acontece por acaso
Logo que me converti comecei a cantar no grupo de coral da igreja. O Culto da Mocidade não tinha um grupo fixo de louvor, então, o líder começou a procurar pessoas que cantassem para montar a equipe. Depois de montada a equipe, o violonista sempre faltava aos ensaios porque ele trabalhava em sua lanchonete até tarde da noite, e percebendo suas faltas comecei a estudar violão sozinho em casa num violão que meu irmão comprara. Daí em diante foi muito estudo. Quando conheci a guitarra foi amor à primeira vista, desde então me considero guitarrista.
“Tudo que tenho é Teu, Senhor…”
Na verdade, sempre me dediquei muito, mas reconheço que o mérito é todo de Cristo! Lembro-me de quando comecei a frequentar a Filarmônica Municipal de Itaú de Minas (minha cidade natal) e aprender música. Nessa época, eu não tinha grandes responsabilidades que ocupassem meu tempo, então estudava cerca de 10 horas por dia. Mas tudo isso vejo que foi a mão do Senhor me guiando.
Um encontro de amor
Foi um tempo muito importante os dois anos que estudei no Centro de Treinamento Ministerial Diante do Trono (2007-2008). Na escola eu pude aprender muito, não só sobre música, mas também sobre ministério e o caráter de Cristo. Ao participar do desenvolvimento de um musical, o então professor na época, Sérgio Gomes, acompanhou todo o meu desempenho. No segundo ano de CTMDT eu fui convidado a participar do álbum “A Canção do Amor”, gravado em Recife.
Muita guitarra
Estou no DT há três anos. Atualmente sou um dos arranjadores do grupo e isso está diretamente ligado à essa nova fase do grupo. Toda a “roupagem” nova que Deus tem dado direção à Ana Paula Valadão precisa ser transmitida às canções novas e como sou um dos guitarristas do grupo, sinto uma grande responsabilidade, pois segundo a própria Ana Valadão, nesse novo tempo ela quer mais guitarra!
O que passou e o que ficou
Participei de três gravações do DT. É notório que está tudo muito diferente no grupo! Começando pelas pessoas que hoje fazem parte até ao som que fazemos hoje. Mas acima de tudo eu percebo as oportunidades novas que Deus tem dado ao DT, as pessoas a serem alcançadas. A cada gravação posso perceber a responsabilidade espiritual ficando cada vez mais séria. Não que tenha mudado de gravação para gravação, mas nós conseguimos perceber com maior clareza a direção do Espírito.
A quarta gravação do DT
É simplesmente único! Uma sensação sem igual! Um grande privilégio poder fazer parte disso tudo, visto que não é por mérito nosso e sim por pura misericórdia do Senhor. Nós, antes de todos, podemos sentir a unção em cada música desde quando as pegamos para fazer os arranjos. Precisamos ser sensíveis a Deus para entender o que cada canção quer dizer e o que o Senhor quer fazer através de cada uma. Deus pode fazer independente de nós, mas saber que Ele nos usou para isso é maravilhoso!
A preparação
Está sendo intenso. Nesse ano serão gravadas mais músicas do que normalmente gravamos nos outros, mas isso que nos faz estudar e ensaiar mais. O cansaço vem, mas sabemos que todo esforço vale a pena! É importante que todos nós estejamos engajados no mesmo propósito! Jejum e retiro foram as formas de, juntos, oferecermos algo ao Senhor como consagração. Isso nos ajuda a ficarmos ligados no Espírito e concentrados no agir do Senhor.
Arranjos
Minha participação já começou desde os arranjos que foram feitos. Então vieram os inúmeros ensaios e agora a véspera da gravação, onde vou tocar guitarra e violão. Espero que neste dia o Senhor ache em nós um coração verdadeiro e sincero, que O louve com todas as forças e em todo o tempo!
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